A Fibromialgia possui diretrizes para o seu cuidado e direitos aos pacientes com a Lei 24.508 e a 24.031 no âmbito do SUS. A doença possui características de dor crônica em múltiplos pontos e se associa com alteração do humor, sua relevância tem sido cada vez maior por afetar 2-4% da população mundial, afetando de 6-10 mulheres para cada 1 homem na faixa de maior produtividade social entre 30-50 anos de idade…
Seu impacto ocupacional é grande no cotidiano, afastando do ambiente social em virtude do quadro doloroso crônico de difícil controle associado aos distúrbios do humor e do sono que se soma determinando a falta de produção nesta parcela da população. Seu impacto como saúde pública se torna mais relevante ainda pela dificuldade de tratamento e conscientização de profissionais da saúde bem como da comunidade de um modo geral.
As causas são desconhecidas, mas existe um “desbalanço” entre os fatores (neurotransmissores) que regulam o humor como a serotonina que se encontra baixa, e aumento de neurotransmissores como a substância P que está envolvida em vias que estimulam a inflamação e aumentam os níveis de ansiedade e stress nos pacientes. Obviamente um fator genético envolvendo as duas vias está presente e quando exposto aos fatores externos (gatilho epigenético) a doença aflora com o seu aspecto sindrômico.
O diagnóstico precoce e o estímulo as terapias moduladoras medicamentosas e não medicamentosas (tais como a #EMT com nível 1A de evidência), assim como atividades de vida diária, tais como exercícios físicos pre outros hobbies capazes de aumentar o poder de liberação de neurotransmissores do prazer (como a Dopamina) permitem um controle melhorado da dor assim como da melhor qualidade de vida…
Novos métodos de imagem funcional tais como SPECT permitem entender que centros de regulação da dor estão modificados no portadores da fibromialgia.
Mais informações de tratamento procura o time de reabilitação do grupo.
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