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entenda a necessidade e as opções de se conseguir uma

Residência Médica

“Aquele que estuda medicina sem livros está navegando em um mar desconhecido, mas aquele que estuda medicina sem pacientes sequer está chegando ao mar”. Esta frase foi dita por William Osler, um dos pais da especialização que ficou conhecida como residência médica. A residência é um regime de ensino de medicina que foi desenvolvido nos Estados Unidos em 1889 por William Halsted.

O QUE É A RESIDÊNCIA MÉDICA?

A Residência Médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada à médicos, sob a forma de curso de especialização. 
O programa é gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), mas o seu regimento é determinado pela Comissão Nacional de Residência Médica, a CNRM, que foi instituída em 1977. 
 Atualmente, no Sistema da Comissão Nacional de Residência Médica (SisCNRM) existem 907  instituições que ofertam 6.449 Programas de Residência Médica no Brasil

FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA:

A residência é caracterizada pela formação em serviço sob a orientação de médicos especialistas com alta qualificação profissional e e ética. A entrada em um programa de residência médica acontece mediante aprovação em um processo seletivo. 

É um período na vida do médico de alta dedicação no desenvolvimento de competências profissionais.  Com base na legislação, o médico residente destina 60 horas semanais à aprendizagem em serviço (ou seja, são 2.880 horas de formação).

CARGA HORÁRIA DO PROGRAMA:

A carga horária do programa de residência médica é dividida entre atividades teóricas e atividades práticas. O foco maior é na prática profissional. 

Vale acrescentar que por lei o residente precisa cumprir 24h de plantão dentro da carga horária semanal. Outros pontos que a legislação garantem são:   

– Descanso obrigatório de 6 horas após plantão noturno de 12 horas, 

– Ao menos, um dia de folga semanal,

– Trinta dias consecutivos de repouso por ano de atividade.

BREVE HISTÓRICO:

O primeiro programa de Residência Médica surgiu no Brasil em 1945, na área de Ortopedia no Hospital das Clínicas da USP. 

Depois, foram criados os programas em Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria e Obstetrícia/Ginecologia no Instituto de Previdência e Assistência do Servidor do Estado do Rio de Janeiro (IPASE). 

Desde então, a Residência Médica é reconhecida amplamente como uma modalidade de pós-graduação praticamente obrigatória para quem se gradua no curso de medicina.

A RESIDÊNCIA MÉDICA FOI INSTITUÍDA PELO DECRETO Nº 80.281, DE 5 DE SETEMBRO DE 1977. VEJA ABAIXO:

Art. 1º A Residência em Medicina constitui modalidade do ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviço em regime de dedicação exclusiva, funcionando em Instituições de saúde, universitárias ou não, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional. § 1º Os programas de Residência Médica serão desenvolvidos, preferencialmente, em uma das seguintes áreas: – Clínica Médica; – Cirurgia Geral; – Pediatria; – Obstetrícia e Ginecologia; – Medicina Preventiva e Social.

Especialidades mais procuradas para fazer residência médica

A Resolução N° 2.162/2017 traz uma lista com as 55 especialidades médicas reconhecidas no Brasil. A norma foi definida por um consenso entre o Conselho Federal de Medicina (CFM), junto da CNRM e a Associação Médica Brasileira (AMB). Além dessas especialidades, há também diversas áreas de atuação.

Diante do grande leque de opções, é comum que o médico tenha dificuldade no momento de decidir qual programa deseja ingressar.

Os estudos que apontam as especialidades mais e menos concorridas para fazer residência podem ajudar no momento da decisão.

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