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Novo tipo de inteligência é descoberto por pesquisador brasileiro

Um pesquisador e neurocientista luso-brasileiro descobriu um novo tipo de inteligência, incapaz de ser registrado pelos testes psicológicos: o Development of Wide Regions of Intellectual Interference (DWRI). Identificado por Fabiano de Abreu, o novo conceito foi publicado recentemente pela revista International Journal of Development Research.

Fabiano de Abreu
Imagem: Sapo


A busca por um conceito inovador, que desse conta de medir a capacidade de desenvolver todos os tipos de inteligência, foi o ponto de partida da pesquisa de Fabiano. Após muitas buscas, ele chegou ao DWRI, que, segundo o neurocientista, deriva do patrimônio genético da pessoa, ou seja, é hereditário, surgido já na formação embrionária.

Para Abreu, quem tem uma Inteligência DWRI consegue “desenvolver todos os tipos de inteligência, englobando o seu patrimônio genético, os seus interesses e as suas experiências de vida que, no final, resultam em uma inteligência global e não apenas direcionada”.

Algumas características da Inteligência DWRI:

Matéria cinzenta e inteligência conectadas por um gene. (Fonte: Fabiano de Abreu/Divulgação) Fonte: Fabiano de Abreu

Em sua nota à imprensa, Fabiano de Abreu começa explicando o que não é a DWRI: habilidades verbais, numéricas, lógicas e espaciais que são normalmente avaliadas por um teste de QI. Isso significa que uma pessoa com o QI alto nem sempre possui DWRI, podendo apresentar apenas inteligências específicas para determinadas áreas.

Na métrica dos testes psicológicos, o que se levanta em conta, afirma o pesquisador, são dois tipos de inteligência: a lógica e a cognitiva, duas realidades distintas que trabalham em consonância. A DWRI, que é anterior, já que é embrionária, “é responsável pelo imaginário, sendo o entendimento do que está à nossa volta, a formação da personalidade e a condição da inteligência”, de acordo com a nota do pesquisador.

Como consequência, pessoas que têm inteligência DWRI são normalmente mais ponderadas e equilibradas e não cedem ao egocentrismo ou narcisismo. Nas palavras de Abreu, são “humildes mesmo estando plenamente conscientes das suas capacidades, o que se deve, sobretudo, pela noção de que ser mais humilde acarreta mais vantagens, incluindo para si próprio”.

Fontes:
SAPO
International Journal of Development Research

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