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Filha de Manoel Carlos descobriu doença há 10 anos: hoje ajuda pessoas com epilepsia

Rostinho comum nas novelas do pai, o autor Manoel Carlos, Júlia Almeida-Bailey passou um longo período longe das câmeras e hoje, além de ser empresária de moda, se dedica a ajudar outras pessoas que, como ela, sofrem de epilepsia.

A epilepsia é uma síndrome que afeta temporariamente o funcionamento do cérebro e, segundo dados do Departamento Científico de Epilepsia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), 250 milhões de pessoas no mundo terão uma crise de epilepsia na vida. Só no Brasil, o número de pessoas que sofre com epilepsia chega a três milhões.

A epilepsia é conhecida por suas crises que podem durar segundos ou minutos. Na maioria dos casos, o desaparecimento dos sintomas é espontâneo, mas é comum que eles se repitam periodicamente.

Júlia Almeida recebeu o diagnóstico de epilepsia em 2010, mas apenas em 2018 decidiu tornar público o seu problema. Hoje, aos 37 anos de idade, a atriz não somente fala abertamente sobre a condição, como também usa sua visibilidade para informar, educar e conscientizar.

Atriz fala sobre luta contra Epilepsia

Além de publicações em suas redes sociais, Júlia Almeida fala sobre os problemas enfrentados por quem sofre de epilepsia nos veículos da Associação Brasileira de Epilepsia, da qual é embaixadora. Ela participa de entrevistas e lives que falam, por exemplo, sobre autoconhecimento e afirmação das potencialidades das pessoas com a condição.

No Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia (26 de março), Júlia postou uma linda mensagem sobre o assunto: “Nenhuma pessoa com a condição pode ser privada do direito de trabalhar e viver uma vida completa. Feliz Purple Day para todos os guerreiros nessa luta diária”, escreveu.

Júlia está afastada das novelas desde “A Vida da Gente”, de 2012. Sua última aparição na TV foi em 2017, em uma pequena participação na trama de “Tempo de Amar”, onde interpretou a personagem Eva. Atualmente, Júlia vive nos Estados Unidos com o marido Sebastian Bailey, com quem se casou em 2014.

FONTE: INSTITUTO NEUROGENESIS

Uma resposta

  1. Boa tarde , meu nome é Elizabete. Eu tenho epilepsia crônica ,quando demora voltar as crises lá vem ela mais forte ainda . Não sei se é pior demorar ou ter crise direto , não tem hora nem dia muito menos local para crise . Fora humor hora ótimo e hora péssimo muita dor de cabeça vários exames. Eu não sei vcs mais tem lugares que tenho até medo de ir com medo de ter crises de epilepsia , exemplo dirigir o que mais gosto e não posso . Conclusão pessoas que acham simples essa doença é porque não faz ideia como isso é terrivelmente constrangedor , enfim qualquer doença muito 😢

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