INSTITUTO AVC DA AMAZÔNIA

Com base em dados de 48 estudos, pesquisadores descobriram um elo entre o derrame precoce e área que inclui o gene que determina grupo sanguíneo.

Um estudo publicado na revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia, apontou a relação entre variantes genéticas ligadas ao tipo sanguíneo e o risco de ter um acidente vascular cerebral (AVC) ) precoce. Os pesquisadores reuniram 48 estudos sobre AVC em adultos jovens com dados de 16.927 pessoas que tiveram um derrame e 576.353 pessoas que não tiveram da América do Norte, Europa e Ásia. O estudo indicou que pessoas com o sangue do tipo A são as mais propensas a ter o episódio.

Entre os que tiveram um derrame, 5.825 pessoas tiveram AVC de início precoce, antes dos 60 anos, e 9.269 pessoas tiveram o de início tardio, depois dos 60. Na busca por variantes genéticas ligadas ao problema, os cientistas avaliaram todos os cromossomos e descobriram um elo entre o AVC precoce e uma área que inclui o gene que determina o tipo sanguíneo – A, AB, B ou O -.

Após dividir os voluntários por tipo sanguíneo e fazer ajuste para sexo e outros fatores, os pesquisadores constataram que o gque o grupo com sangue tipo A tinha risco 16% maior de ter um derrame precoce do que pessoas com outros tipos sanguíneos. No lado oposto, estão as pessoas com o tipo O: elas tiveram um risco 12% menor de menor de ter um AVC em relação aos demais.

“Tipos sanguíneos não O já foram associados a um risco de AVC precoce, mas os resultados de nossa meta-análise mostraram uma ligação mais forte entre esses tipos sanguíneos com AVC precoce em comparação com AVC tardio, e na ligação do risco principalmente ao tipo sanguíneo A. ”, explicou, em comunicado, o autor do estudo Braxton Mitchell, da Faculdade de de Medicina da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores dizem que mais estudos devem ser realizados para compreender como o AVC se desenvolve e que os resultados desta pesquisa podem nortear tratamentos preventivos para episódios precoces de derrame.

FONTE: VEJA SAÚDE

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