INSTITUTO AVC DA AMAZÔNIA

Suplementação de ômega 3 traz benefícios para o coração e mente

Cápsulas são opção para quem não consegue manter dieta rica em peixes, como salmão e sardinha, e em vegetais, como algas, nozes, chia e linhaça

O ômega 3 está no grupo de gorduras que fazem bem à saúde. De forma natural, ele é encontrado em peixes de águas frias, como salmão e sardinha, e em vegetais, como algas, nozes, chia e linhaça. 
A suplementação por meio de cápsulas virou moda há algum tempo e não sem motivo: o nutriente ajuda em importantes funções do organismo humano.

“Ele é um ácido graxo importante para a manutenção da saúde, como a construção de membranas que protegem as células, a produção e armazenamento de energia, a manutenção da temperatura corporal e a formação de hormônios esteroides relacionados à reprodução, e não esteroides relacionados à regulação do gasto energético”, explica a nutricionista.

Os benefícios são muitos. “Ajuda em processos inflamatórios, melhora os níveis de colesterol, previne doenças cardiovasculares, evita a formação de coágulos, ajuda a combater a depressão, combate a asma, previne doenças autoimunes, ajuda a controlar a glicemia, melhora a funcionamento cerebral, previne contra doenças neurodegenerativas”, afirma a especialista.

A ação da cápsula se dá no sangue e no cérebro. 
“O EPA [ácido eicosapentaenoico] presente no ômega 3 é capaz de impedir a formação de plaquetas nos vasos sanguíneos – o acúmulo dessas substâncias forma coágulos que podem levar a complicações como acidente vascular cerebral (AVC) ou trombose. Já o DHA [ácido docosahexaenoico] tem ação no cérebro, com propriedades antioxidantes que são neuroprotetoras, capazes de melhorar a comunicação entre os neurônios e prevenir a deterioração cerebral”, ressalta a nutricionista

Essa suplementação só é contraindicada a pessoas alérgicas a peixes. Nesse caso, a opção é usar cápsulas feitas a partir de vegetal. Mulheres grávidas e pessoas com prótese cardíaca só podem ingerir cápsulas de ômega 3 com a orientação médica.
Não há uma contraindicação, mas é importante prestar atenção, conforme ressalta a nutricionista Gabriela Cilla. “A gente tem a formação de EPDHA, que são óleos que formam o ômega 3. Se a pessoa compra um produtor de menor qualidade e com formação de EPDHA maior, pode ter as questões alérgicas associadas, porque é uma forma de óleo e a gente tem a produção de prostaglandinas, que são [moléculas] produtoras de dor. Se a pessoa tem uma crise de enxaqueca, provavelmente é por isso.”

Mas como saber qual produto comprar na farmácia? Algumas características devem ser observadas na hora da compra. 
“É importante prestar atenção na marca, pois o ômega 3 pode estar contaminado por mercúrio e outros metais pesados. É melhor dar preferência a marcas que realizam matéria-prima pura”, ressalta especialista.

E acrescenta: “O produto deve ter vitamina E na composição, responsável pela ação antioxidante do óleo na cápsula e manutenção da qualidade do produto. É importante optar pelo que possui maior quantidade de EPA e DHA por cápsula, e é necessário observar a relação de EPA e ômega 6 (ácido araquidônico). É recomendado que essa relação seja de 20% de EPA para 1% de ácido araquidônico (AA)”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *